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Cultura em Morro de São Paulo |
A cultura de Morro de São Paulo é tão eclética quanto sua população. Se antigamente a ilha tinha como referência as raízes africanas, portuguesas e índigenas atualmente retrata uma mistura de raças e nacionalidades. A influência dos visitantes vindos de todas as partes do mundo e daqueles que se fixaram na ilha formam hoje as riquezas culturais de Morro de São Paulo. Antigamente Morro de São Paulo era palco de várias manifestações que representavam as crenças e as tradições da comunidade. Algumas festas ainda sobreviveram ao progresso, a chegada do turismo e ainda são realizadas. Hoje a cultura é retratada através destas festas populares como as relacionadas à igreja católica e ao candomblé, nas festas juninas e ainda em outras manifestações artísticas como a capoeira e o artesanato. Festa da Padroeira Nossa Senhora da LuzDas festas ligadas a igreja católica a da padroeira Nossa Senhora da Luz realizada dia 8 de setembro é a principal festa do povoado. Aliás, neste dia é feriado em Morro de São Paulo. Na ocasião, os devotos de todas as localidades vizinhas participam e durante a novena acontecem missa solene e romarias. A igreja e a Praça Aureliano Lima são enfeitadas e um palco é montado no meio da praça para apresentações artísticas e a diversão dos moradores, nativos e turistas é geral. Geralmente são de três a quatro dias de festa com shows de bandas locais, de Salvador e som mecânico. Lavagem da escadaria da igrejaAcontece no domingo que antecede a Festa da Padroeira, dia 08 de Setembro. Comunidade e turistas lavam a escadaria da Igreja Nossa Senhora da Luz e a celebração conta com participação de mulheres vestidas de baianas, que são uma atração à parte. Cortejo de São BeneditoRealizado no fim do mês de dezembro, geralmente dia 26. Um grande cortejo animado, onde um morador pinta-se de preto representando a figura do Santo. Frei Elias diz que esta festa foi criada pelos antigos moradores descendentes dos portugueses e segundo dizem é uma homenagem a São Benedito que impediu o naufrágio de um navio negreiro. Os moradores fazem uma grande procissão pela praia e ruas do povoado batucando, cantando e arrecadando doações para a igreja. Festas JuninasAs Festas Juninas são as festas mais tradicionais em Morro de São Paulo, assim como em toda a região Nordeste. No Brasil as comemorações foram trazidas pelos portugueses no período da colonização. As festas iníciam com o Dia de Santo Antônio em 13 de junho e terminam 29 dia de São Pedro. Em 23 e 24 de junho, é comemorado São João e consideradas as datas mais importantes. Em Morro de São Paulo, a comunidade dá grande importância às datas com a realização de uma grande festa com fogueira, quadrilha, música e muita comida típica, não esquecendo dos tradicionais licores. A animação é o que não falta na Praça com som mecânico e bandas ao vivo e no repertório claro, muito forró. Vem das festas juninas as deliciosas receitas de pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca e bolo de milho. Festa dos orixás Como herança dos escravos africanos ficaram as
comemorações relacionadas aos orixás do candomblé.
A mais popular acontece dia 02 de Fevereiro, em homenagem a rainha das
águas, Iemanjá. Assim como em Salvador, onde as praias enchem-se
de fiéis, em Morro de São Paulo a rua da Prainha torna-se
o palco das homenagens à protetora dos pescadores. Além
dos moradores, vários turistas participam da festa, lançando
flores e perfumes ao mar pelas graças recebidas. Acontece uma grande
procissão marítima com a presença de baianas estilizadas
e entrega de oferendas. Desfile da PrimaveraTodo ano na chegada da primavera os alunos das escolas de Morro de São Paulo realizam um desfile comemorativo. Com muita imaginação o desfile é uma homenagem à estação das flores, mas também são lembrados as preocupações com o meio ambiente. Festas ou baladasAlém das festas tradicionais que fazem parte dos costumes de Morro de São Paulo, a ilha possui outros eventos que não deixam de ser culturais. As festas ou “baladas” como alguns chamam não deixam de representar através da música e da dança os costumes de quem as frequenta, seja moradores ou turistas. Todas as tendências estão presentes nas festas de Morro de São Paulo: do popular e baianissímo “axé’ até a moderna música eletrônica. Também para agradar tantos estilos, haja diversidade cultural! Capoeira Capoeira é uma luta disfarçada de dança
que mistura cultura popular e música. Herança africana,
a Capoeira era somente praticada pelos dos escravos e quando surgiu era
marginalizada e proíbida. Hoje representa a história da
resistência dos negros em todo o Brasil e é amplamente difundida
e praticada. É comum ver na Bahia, assim como em Morro de São
Paulo, os capoeiristas caminhando pelas ruas com berimbaus. O som do instrumento
soa como um convite para a luta e por onde passam vão encantando
os turistas. A capoeira não tem limite de idade para praticar e
tem atraído crianças e adultos. Sua arte ensina a viver
harmoniosamente em grupo, representa e promove a arte brasileira, com
mais ênfase a cultura da Bahia. Grupo Kilombolas A capoeira, a mais tradicional arte baiana está
presente em Morro de São Paulo Teatro do Morrro Referência cultural em Morro de São Paulo
o Teatro do Morro existe há 15 anos e todas as quartas-feiras recebe
turistas e moradores nas “Jam Sessions”. No palco do Teatro
há lugar para todas as manifestações artísticas
como declamação de poesias, apresentações
de vídeos, shows musicais e as festas que duram até a madrugada
e são embaladas com som de DJ. Artesanato Uma das formas de manifestação artística,
o artesanato reflete a identidade cultural do local. Em Morro de São
Paulo o espaço referencial para o artesanato é a Feira de
Artesanato que acontece todas as noites na Praça Aureliano Lima,
na Vila. Todo o artesanato confeccionado na ilha pode ser conferido na
Feira que é organizada pela Associação dos Artesãos
e Artistas Moradores de Morro de São Paulo (Amosp). De acordo com
a presidente da Amosp, Silvanisia Santos, a Feira de Artesanato já
existia na ocasião em que a entidade foi fundada há 12 anos.
A Feira reúne diversos trabalhos artesanais como artigos do vestuário
masculino, feminino e infantil, ítens de decoração,
acessórios femininos, bijouterias peças em prata e trabalhos
de madeira como os barcos do “Seu Pirata”. A matéria
prima para a confecção dos artigos vem de materiais como
o côco, palha de bananeira, piaçava, além de retalhos
e fitas. Até a poesia ganha lugar com os cartões poéticos
da artista Ângela Toledo. Cultura em CairuCairu, a sede administrativa do arquipélago, possui manifestações que retratam o folclore, resgata a cultura dos antepassados e retrata a história da colonização da cidade e do Brasil. Os Congos e os Zambiapunga são os exemplos mais fortes destas manifestações e ainda permanecem vivas dentro da comunidade. Dentre as associações culturais que desenvolvem as manifestações folclóricas de Cairu está a Sociedade Beneficente Amigos de Cairu (SBAC) fundada em 1985 e entre outras atividades trabalha com um Núcleo de Apoio a Cultura e tem à frente a senhora Antonia Francelina de Jesus Filha, conhecida popularmente como Tia Nininha. Os trabalhos são voltados à crianças e adolescentes com o objetivo de fortalecer e desenvolver a auto-estima. Zambiapunga Herança dos escravos africanos e o nome é
em homenagem ao Deus do Candomblé (Zamiapomgo). A partir de 1960
quando iniciaram as comemorações em louvor a Igreja da Matriz
de Nossa Senhora do Rosário, padroeira da cidade, além dos
festejos religiosos foram incorporados apresentações dos
Zambiapungas nas novenas e pela ruas de Cairu. Geralmente estas apresentações
acontecem no segundo domingo de outubro (dia da festa do Rosário).
O grupo é formado por homens e mulheres de todas as faixas etárias.
Faz parte do figurino o “dominó”(macacão folgado
estampado em diversas cores ) e o capacete colorido em formato angular.
Eles utilizam como instrumento musical uma enxada e a cavilha (prego grande).
Antigamente os ensaios dirigidos pelo Velho Manduba eram realizados todos
os dias à noite atrás do muro do Convento Santo Antônio.
Hoje em dia os ensaios acontecem apenas em outubro, no período
que antecede a homenagem à padroeira. O cortejo inicia a partir
da matriz percorrendo as principais ruas de Cairu. No dia da festa o Zambiapunga
se reúne a partir das 4 horas da madrugada com o som da “alvorada”
(foguetes e 21 bombas são largadas) e a partir das 5 horas saem
às ruas anunciando o início dos festejos da Igreja. O colorido
dos figurinos e os cantos atraem o público e tem a participação
de toda a comunidade. Congos Também como herança do povo africano existem
os Congos. Composto por um grupo que varia entre 12 a 24 integrantes o
figurino consiste em camisa e calça branca, saia rodada à
altura dos joelhos formando um saiote de chita colorida. Na cabeça
usam uma coroa enfeitada por lantejoulas e tem como instrumento o “ganzá”,
feito de bambu. O ritmo é comandado pelo chefe dos Congos, que
se posiciona no centro do grupo com um tamborim. Em Cairu os Congos saem
às ruas durante o cortejo de São Benedito, entre 08 de dezembro
a 06 de janeiro. |
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