Uma das atrações turÃsticas culturais em Morro de São Paulo é a Fortaleza de Tapirandu, o forte de Morro de São Paulo. A construção iniciada em 1630 é uma das maiores fortificações do Brasil. As ruÃnas que nos últimos anos servia para tardes românticas com vista para o pôr-do-sol, está passando por um árduo processo de restauração, para preservar as belezas do ambiente e a riqueza histórica da ilha de Tinharé.

Processo de restauração do forte de Morro de São Paulo
História:
A construção do forte iniciou-se em 1630 por ordens do governador geral Diogo Luiz de Oliveira, para proteger aquela que era considerada uma entrada estratégica para esquadras inimigas para o Forte de Santo Antônio (atual farol da Barra). Também era essencial no processo comercial e de produção no canal de Tinharé para o abastecimento da capital do paÃs, Salvador.

O trabalho precisa ser delicado e com paciência
O forte passou por novas obras entre 1728 e 1730, por intermédio do então Conde de Sabugosa, para aumentar o poderio defensivo na iminente chegada da esquadra francesa, e colaborou para a vitória lusitana, se tornando um dos momentos mais importante da história colonial brasileira.
Hoje a fortaleza é considerada patrimônio histórico do Brasil.
Restauração:

Placa que indica a data da construção
O processo de restauro é composto por várias etapas de trabalho delicado e minucioso. Mais de 64 pessoas participam do processo, entre técnicos especializados em restauro, megulhadores, pedreiros e outros. O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e ArtÃstico Nacional) tem supervisionado todo o trabalho realizado pela Belov Engenharia, empresa especializada em engenharia subaquática.

Sempre com muita atenção nos detalhes
As obras estão quase concluÃdas, já na etapa de reconstrução, mergulhadores resgatam pedras e partes que farão parte da composição, para que o processo seja o mais fiel possÃvel. Cairu foi um dos três municÃpios da Bahia contemplados nesta primeira etapa do PAC das Cidades Históricas. Foram investidos no restauro da Fortaleza cerca de 2,8 milhões de reais através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES).

As pedras são retiradas do mar e colocadas para análise

Proteção e fortificação no teto para sustentação